sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
B.O
a Audrey Hepburn.
dedos rápidos batem à máquina
o mar se abre como moça
que traz a cachaça risonha
e senta e olha da esquina
não toca no meu copo
não bebe do meu corpo
que emerge todas as manhãs d'água fria
esfera decomposta: de amantes
lágrimas pérolas cristais quebrados
asas embebidas em gim tônica
o Salvador não me acolhe em seu azul profundo e redondo
como lábios de espanto que esperam um beijo
-temos um segredo -
as cordas do violão não comportam a tristeza
que senta-se à mesa e bebe do meu rosto
diluído ao largo da enseada
o sorriso atrevido de um anjo de Santa Tereza
deixa meu pulso preso em silêncio e temor
tenho poucos minutos
algum fôlego
nenhuma voz
nada para a viagem
rearranjo as notas e
tudo se transforma em memória
de um crime que não houve
____________________________
Ev. Brèal
dedos rápidos batem à máquina
o mar se abre como moça
que traz a cachaça risonha
e senta e olha da esquina
não toca no meu copo
não bebe do meu corpo
que emerge todas as manhãs d'água fria
esfera decomposta: de amantes
lágrimas pérolas cristais quebrados
asas embebidas em gim tônica
o Salvador não me acolhe em seu azul profundo e redondo
como lábios de espanto que esperam um beijo
-temos um segredo -
as cordas do violão não comportam a tristeza
que senta-se à mesa e bebe do meu rosto
diluído ao largo da enseada
o sorriso atrevido de um anjo de Santa Tereza
deixa meu pulso preso em silêncio e temor
tenho poucos minutos
algum fôlego
nenhuma voz
nada para a viagem
rearranjo as notas e
tudo se transforma em memória
de um crime que não houve
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Ev. Brèal
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
eu abro a caixa e desmonto
não vivo, desvio
e sigo.
as pilhas de postais em
branco não me dizem
nada
mas não esqueço dos
não acontecidos
dos inéditos e
dispersos
jogados e
viajados.
espero por um
re-corte e
nada
uma colagem
e tenho
uma ilusão.
uma vista redonda
farta e cheia
confusa e escura.
a jabuticaba seca
não chora
nunca.
os inéditos são todos
falsos, uma brincadeira.
eu rio
do rio
de janeiro e
de junho.
o café e
dois torrões de
açúcar.
peço um disco de
samba e
ganho dois de
rock.
me atrai
me trai
diz-que-diz
que é verdade
mentira.
creio de não
querer.
pouco.
_________
renata gomes
não vivo, desvio
e sigo.
as pilhas de postais em
branco não me dizem
nada
mas não esqueço dos
não acontecidos
dos inéditos e
dispersos
jogados e
viajados.
espero por um
re-corte e
nada
uma colagem
e tenho
uma ilusão.
uma vista redonda
farta e cheia
confusa e escura.
a jabuticaba seca
não chora
nunca.
os inéditos são todos
falsos, uma brincadeira.
eu rio
do rio
de janeiro e
de junho.
o café e
dois torrões de
açúcar.
peço um disco de
samba e
ganho dois de
rock.
me atrai
me trai
diz-que-diz
que é verdade
mentira.
creio de não
querer.
pouco.
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renata gomes
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