sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

poema sanfonado

(produto de um experimento surrealista, em papel que ia se dobrando e acabou escrito dos dois lados e em dois sentidos)

saltando como coelhos no campo

porque, na verdade, você fez com que as coisas se encaminhassem dessa forma

queria ouvir, na verdade, mas não tenho acesso
eu digo eu e dobro o rosto.

é só nosso!
três pequenas manchas voando na areia
perco as chaves, bebo, não vomito:
c'est maintenant decide.

um jogo de quebras no piso sujo e quadriculado
os portões cerrados e uma caveira que sorri

rien de rien

(cinzas por george frança, azuis por evandro bréal, amarelos por renata gomes, roxos por luiza ribas.)

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